A complexidade do Marajó e uma esperança chamada COP-30

Desigualdade, IDHs entre os piores, campos, vastidão e ecoturismo compõem arquipélago paraense

18/05/2025 13:00
A complexidade do Marajó e uma esperança chamada COP-30

O jornal O Globo publicou uma reportagem especial neste domingo, 18, sobre a complexidade da maior ilha do Pará: o Marajó. Com um dos piores índices de qualidade de vida do Brasil, a COP30 é uma esperança para chamar a atenção aos problemas da região.


A menos de de 100 quilômetros de Belém, que se renova para receber a COP30, a cúpula mundial do clima, Marajó representa a Amazônia que é solução e problema para as mudanças climáticas.


O Marajó representa uma exuberância de cultura e biodiversidade, de campos ao norte e florestas, no sul. E também representa sequelas do desmatamento histórico, do isolamento e da miséria e das desgraças dela decorrentes, como exploração infantil e analfabetismo elevado, como destaca O Globo.


As águas são senhoras absolutas, mas a erosão é agravada pelas marés. Seis dos 12 municípios da ilha de Marajó têm áreas de risco de erosão, diz Homero Reis de Melo Júnior, superintendente do Serviço Geológico do Brasil (SGB) em Belém, ouvido pelo O Globo. É um estudo muito recente, que só agora os impactos erosivos foram se revelando.


Marajó é considerada uma das áreas mais vulneráveis do país à elevação dos mares porque é quase toda plana. Tem altitude média variando entre quatro e oito metros.


“Precisamos de adaptação climática. Aqui as previsões do futuro chegaram sem que tenhamos resolvido os problemas do passado. Somos refugiados ambientais. Vemos na COP30 uma oportunidade para chamar atenção que os problemas da Amazônia não se resumem a desmatamento”, frisa o estudante de graduação em tecnologia de alimentos e morador do Pesqueiro Matheus Adams Almeida, de 22 anos, integrante do Observatório do Marajó, uma ONG que faz ciência cidadã e monitoramento ambiental.


Créditos da imagem: Agência Pará.

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