Um estudo publicado na Folha de S. Paulo nesta quinta-feira, 29, afirmou que parte da população está vivendo em desertos alimentares,ou seja, áreas de baixa disponibilidade e acesso a produtos minimamente processados ou in natura, como frutas, legumes e verduras.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social obtidos pela Folha, as cinco cidades mais impactadas pelo problema são Manaus (com 52,5% da população em desertos alimentares), Belém (47,2%), Rio de Janeiro (45,3%), São Luís (42,3%) e Palmas(38,8%).
Por outro lado, a presença de pântanos alimentares —locais de fácil acesso a ultraprocessados— é reduzida: apenas 3,1% da população vive nessas condições em Manaus, 7,7% em Belém, 11% em Palmas e 10,8% em Macapá.
Na região Norte, há quatro de suas sete capitais com mais de 30% dos habitantes em áreas com escassez de alimentos nutritivos.
Segundo o especialista, além das limitações geográficas, há barreiras socioeconômicas que tornam a população de baixa renda mais suscetível à obesidade, já que ultraprocessados costumam ser mais baratos do que alimentos in natura.
Créditos da imagem: Agência Brasil.
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