O desmatamento na Amazônia apresentou um aumento de 92% no mês de maio, em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 960,3 km de área desmatada.

Os dados são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os estados mais afetados foram Mato Grosso (627 km²), Pará (145 km²), e Amazonas (142 km²).

O Mato Grosso chama a atenção, com aumento de 237% em relação a Maio de 2024, e por responder por 65% de toda a área desmatada em maio na Amazônia.

Os dados do Deter apontam que de todo o desmatamento ocorrido em maio de 2025, 51% se deu na classe “Desmatamento com Vegetação”.

Uma análise retirada do portal Terra Brasilis – Sala de situação para o período de 01 a 31 de maio, ainda aponta que as áreas com alerta de desmatamento na Amazônia neste mês se concentraram em Florestas Públicas Não Destinadas (FPNDs) (14,1%) e áreas sem registro fundiário (27%), que, somadas, atingem 41% do total.

O Greenpeace ouviu o Secretário  do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, que reforçou a necessidade de ter medidas urgentes para a problemática.

“É importante responsabilizar de fato quem utiliza essa prática, aumentar a aplicação de embargos por uso criminoso do fogo e a cobrar efetivamente as multas, bem como impedir o acesso ao crédito rural por quem não tem autorização para essa prática. Essas são medidas fundamentais para passar o recado de que ações criminosas não ficarão impunes.”

Com informações e imagem: Greenpeace.

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Toni Remigio
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