O jornal O Globo publicou nesta terça-feira, 29, sobre o papel da Amazônia no faturamento da mineração brasileira. A região - que inclui os sete estados do Norte, além do Maranhão e Mato Grosso — concentrou no ano passado 40,6% de todo o faturamento das mineradoras.

A Amazônia Legal concentra cerca de 40 tipologias minerais. Bauxita, cobre, ouro e níquel estão entre os principais minérios extraídos na região. 

Além do minério de ferro, produzido principalmente pela Vale em Canaã dos Carajás, no Sudoeste do Pará. A região é responsável por 60% da produção da companhia, no que é considerado o maior parque minerador do país.

A expectativa é que o volume de minério originado do Pará cresça. Em fevereiro último, a Vale lançou um programa de investimentos para a região de R$ 70 bilhões. A previsão é que, com os aportes, a produção de minério de ferro no local chegue a 200 milhões de toneladas por ano em 2030.

Especialistas ouvidos pelo jornal O Globo, afirmam que o principal desafio é a atuação ilegal de garimpeiros, o que traz impactos sociais, ambientais e no desenvolvimento do setor na região.

Algumas iniciativas que priorizam a recuperação ambiental se destacam na reportagem. 

Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), há ações de recuperação de 800 mil hectares do bioma na região do Pará.

Na operação da Mineração Rio do Norte (MRN) de exploração de bauxita na Região Oeste do Pará, o foco é nas ações de reflorestamento. No ano passado, uma área de 380 hectares, equivalente a 570 campos de futebol, foi reflorestada.

Créditos da imagem: Polícia Federal